Aprovação no exame da OAB fica acima da média
Cinco das seis instituições de ensino superior de Maringá que oferecerem curso de Direito tiveram índice de aprovação de seus alunos no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) superior à media nacional. A aprovação é necessária para que os bacharéis em Direito sejam registrados na entidade, recebam a carteirinha da OAB e possam exercer a profissão.
Em todo o País, a aprovação foi uma das mais baixas da história. Dos 106.891 graduados e graduandos, 12.534 passaram, o equivalente a 11,75%.
Em Maringá, os índices de aprovação, divididos entre as instituições de ensino, variam entre 5,17% e 37,70%. A Faculdade Alvorada só teve uma aluna que prestou o exame, no fim do quarto ano. Ela passou e a instituição ficou com 100% de aprovação proporcional, mas não entrou no ranking da OAB por se tratar de um caso único.
De acordo com a OAB, as instituições públicas foram as mais bem classificadas. Na cidade, os alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem a média mais alta entre as faculdades de Direito. Entre as particulares, a Unifamma teve o melhor índice: 23,08% dos alunos aprovados (confira no quadro abaixo).
Opiniões
Para a subseção da OAB em Maringá, os índices podem ter caído no Estado e na cidade, mas estão bem perto da média. "Podemos observar que são números muito próximos. Não dá para falar que o nível da prova aumentou", explica o presidente João Everardo Vieira.
A entidade defende que o exame mede a qualificação profissional. E todas as quatro instituições ouvidas pela reportagem do Diário concordam com o exame. Mas o Cesumar e a Faculdade Alvorada fizeram ressalvas a respeito da dificuldade.
Segundo o vice-reitor do Cesumar, Wilson Mattos Filho, o baixo índice de aprovação nacional é preocupante.
"Preocupa-nos um exame estar com 12%. Talvez o rigor ou a forma como é cobrado é muito rigoroso. O problema não é a existência da prova. Concordamos com os órgãos de classe que optam por esta avaliação. Mas a reprovação no exame da OAB é muito alta".
Responsável pela graduação da Faculdade Alvorada, que formará a primeira turma este ano, Cássia Gisele Pereira Maciel comemora a aprovação de uma aluna no quarto ano, mas acredita que o caso é isolado.
"A prova realmente é muito difícil porque abrange conhecimento de 1° a 5° ano. Os alunos chegam no fim do curso focado nos últimos 2 anos, na matéria recente. Para passar, ele precisa ter uma boa base. Na segunda fase, esta parte técnica precisa ser complementada pela prática. Não é impossível passar, mas a reprovação alta é preocupante".
O coordenador de direito da Unifamma, Vanderley de Paula Barreto, considerou os 23,08% de aprovação satisfatórios, por estarem acima da média nacional.
"Não acredito que a OAB seja rigorosa demais. A instituição precisa ter este cuidado. Aqueles que não passam na primeira prova, tentam outra vez e, normalmente, conseguem. É um aprendizado para eles. Como controlar o tempo, o nervosismo."
Em nota, a Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR) afirmou que "considera o Exame uma importante ferramenta para avaliar a formação dos profissionais".
Em números absolutos, a instituição foi a que mais aprovou estudantes no Paraná. De acordo com a assessoria de imprensa, não há dados de aprovação referente ao campus de Maringá.
Até o fechamento desta edição,UEM e Faculdade Maringá não haviam retornado os telefonemas da reportagem.
Desempenho:
Autor: Poliana Lisboa
Fonte: http://maringa.odiario.com
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