Rádio UEM FM é reocupada por estudantes
O movimento de ocupação da Reitoria da UEM recolocou no ar a Rádio UEM FM, por volta das 14h30 de ontem. Desde o início da ocupação, há uma semana, a reitoria da universidade optou por suspender a programação da rádio; no domingo, os estudantes assumiram o controle da FM, mas, no dia seguinte, os transmissores da rádio foram cortados por ordem do reitor Júlio Prates Filho. Os líderes do movimento não informaram como conseguiram recolocar a rádio no ar. A assessoria de imprensa da UEM também afirma não saber quais foram os procedimentos.
A reocupação do rádio fez com que Prates Filho convocasse uma comissão do movimento para comunicar que enviaria um ofício à Polícia Federal (PF) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avisando do fato. Ele afirma estar preocupado com a ocupação da emissora pelos estudantes, num momento em que a UEM FM passa por processo de renovação de outorga e pedido de aumento de potência. Sem veicular programas obrigatórios como A Voz do Brasil, a emissora pode sofrer sanções.
Justificativa "Comunicar a PF e a Anatel é obrigação de gestor, pois uma rádio pública tem protocolos a serem seguidos" Júlio Prates Filho Reitor da UEM |
XXO reitor afirmou que o comunicado à PF não significava um pedido de reintegração de posse, mas uma "obrigação de gestor, pois uma rádio pública tem protocolos a serem seguidos".
Em seguida, anunciou uma coletiva de imprensa para hoje, às 8h30, na qual devem ser anunciadas "medidas novas, tendo em vista as proporções maiores que o movimento tomou".
Membros do movimento afirmaram à reportagem que a reocupação da rádio foi um ato simbólico para demonstrar a insatisfação com as propostas apresentadas pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal, que se reuniu terça-feira, com quatro representantes dos estudantes.
A assessoria de imprensa da UEM divulgou ontem nota com um resumo das propostas apresentadas aos estudantes na reunião de terça-feira. Entre as resoluções, a reitoria da universidade e a Seti se comprometeram a concluir obras já iniciadas, licitar imediatamente uma segunda unidade do RU, construir uma concha acústica e reduzir o tempo do processo de abertura de concursos para contratação de professores e funcionários.
Em relação à principal reivindicação do movimento, a reversão do corte de 38% nas verbas para custeio das sete universidades estaduais neste ano, o comunicado diz que "há garantias de que a Secretaria da Fazenda faça o repasse […], por meio de suplementação orçamentária". A nota, no entanto, menciona uma reposição de apenas 15%.
O movimento de ocupação estava reunido em assembleia até o fechamento da edição para elaborar uma contraproposta ao governo do Estado. Entre as principais preocupações, estavam a determinação de prazos e valores para as propostas feitas serem cumpridas.
Fonte:maringa.odiario.com
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